terça-feira, 17 de março de 2009

Comédia da vida atribulada

Em um mundo em que todos parecem robôs e que as pequenas coisas não são percebidas, nem mesmo quem está ao seu lado, resolvemos chamar a atenção de todos para esse grande problema. Até que surgiu a idéia de fazermos as pessoas rirem ou pelo menos lembrarem que aindapodem rir da vida, que nem tudo é trabalho ou 'stress', que nem tudo é dinheiro.

Foi quando num dia de terça-feira nos fantasiamos de lindo palhaços (Florinda, Tatau e Galeto) e fomos divertir todos nas praças, no Centro do Rio de JAneiro. Passamos pela Lapa, Cinelândia, Av. Rio Branco, Largo da Carioca e Centro Cultural Banco do Brasil (retornaremos a esse tópico mais a frente).

Encontramos pessoas de vários tipos: calouros universitários querendo ganhar uma graninha no trote, homens engravatados apressados, falando ao telefone, uns que ainda não descobriram que sabem rir, outros que adoram rir, enfim, pessoas. Mas o que mais nos chamou a atenção foi um grupo de meninos de rua. Quando nos viram, ficaram fascinados, encantados e também queriam poder descobrir um pouco daquele mundo de malabarismo e fantasias. E por alguns instantes conseguimos fazer isso, fazendo com que eles esquecessem daquela realidade, por apenas alguns miseros minutos - miseros, mas importantes minutos.

Após algumas horas de gargalhadas chega a triste hora de ir embora. Fomos até o Centro Cultural BAnco do Brasil para nos limpar e trocar de roupa. Estava tudo perfeitamente normal, brincamos com seguranças e com pessoasl que por ali passavam, até que surge uma figura no horizonte... alta, magra, cabelos castanhos e cacheados... era ela, sim, tínhamos certeza! Então fomos lá, não podíamos perder essa oportunidade. Nossos olhos brilhavam como se estivéssemos refletindo a luz do Sol. Não podia ser diferente, pois estávamos diante da maravilhosa Julia Lemmertz, sempre simpática e sorridente. Tiramos fotos e conversamos por um rápido isntante, o suficiente para que ela nos convidasse para asistir a pré-estreia da sua peça (Maria Stuart)na quinta feira daquela semana (05/3/09). Evidentemente o convite foi aceito, pois não é todo dia que encontramos a Julia Lemmertz na rua e recebemos um convite desses...
Esse foi o nosso dia de palhaços, com um desfecho fantástico e fomos embora com a certeza de que nosso papel foi cumprido. Mas não acabou por aí... em breve teremos mais palhaçadas e gargalhadas. Fiquem ligados, vai que você esbarra com a gente no caminho...




quinta-feira, 5 de março de 2009

Foi dada a largada

Após muitas conversas e sonhos compartilhados, o Grupo de Teatro 0800*, fez sua primeira reunião, para a realização do Festival do Parque Lage. E o que estava em pauta era: O que vamos fazer?!
O local da reunião não poderia ter sido outro melhor, a FUNARTE - Fundação Nacional de Arte- ,onde se encontra o CEDOC - Centro de Documentação e Informação da Funarte-, que tem como finalidade reunir, organizar, dar acesso e disseminar documentos e informações que apóiem e incentivem a produção artística e cultural e as pesquisas em Arte. O Cedoc também reuni cerca de um milhão de documentos sobre artes cênicas, artes plásticas e gráficas, música e fotografia.
Em meio a essa volumosa documentação, nós do 0800*, nos perdemos na riqueza de textos e obras consagradas. Porém, o tempo não estava a nosso favor, precisávamos de uma certa maneira decidir o que iríamos fazer. Lendo e relendo textos e mais textos, encontramos a Dramaturgia de Fauzi Arap , "Às Margens do Ipiranga". De imediato os olhos se cruzaram... ali estava o que procurávamos!

Escolhida a peça, faltava agora estudá-la e fazer a entrega dos personagens, pois o Festival do Parque Lage estava preste a acontecer, mas só tínhamos menos de dois meses para prepará-lo. A dificuldade de disponibilidades de todos os membros do grupo era grande, mas não nos impediram de prosseguir e ir á frente.

Papéis decididos, personagens montados. Falta alguma coisa?! SIM, O TEMPO. Festivais duram em média de 15 a 20 minutos e estávamos com uma peça na mão de no mínino 1 hora... Resumir? Foi o que fizemos. E aí? Problema resolvido? NÃO. Ainda estava grande,todavia, destrinchá-lo mais faria com que a essência do texto fosse perdida.

Porém, quando falamos que o Tempo não estava nos ajudando, estávamos enganados, pois o tal festival não estava mais cadastrando grupos de fora, apenas pessoas de lá mesmo, que participaram das oficinas oferecidas por eles. Pois bem... nos sentimos aliviados, pois agora poderemos trabalhar com mais calma sem perder a qualidade.

Esse foi o primeiro passo do Grupo de Teatro 0800*. Já no primeiro passo sentimos um desequilíbrio, mas que logo foi ajeitado e hoje conseguimos caminhar livremente. É só o começo e isso muito nos empolga...
Esteja conosco, juntos iremos compartilhar o sabor da Arte!

A FUNARTE fica na Rua São José, 50 - 2°andar, Centro - Rj. Telefone: (21) 2533.8090/ramais: 202/203/204/Fax: (21) 2262.4516 e o e-mail bibli.cedoc@funarte.gov.br